Dallas, nos Estados Unidos da América, recebeu entre os dias 13 e 18 de novembro a SC22 – International Conference for High Performance Computing, Networking, Storage and Analysis. O estado americano deu palco a um dos maiores e mais destacados eventos de supercomputação, durante o qual foi divulgada a mais recente atualização do famoso TOP500 – que já vai na sua 60ª edição -, cujo propósito é o de classificar os supercomputadores mais rápidos do mundo.
Entre maio – altura em que foi divulgada a primeira lista de 2022 – e novembro, o pódio não mexeu. O primeiro lugar ainda é encabeçado pelo Frontier, instalado no Oak Ridge National Laboratory, nos Estados Unidos da América, e é ainda o único sistema verdadeiramente exascale no mundo. O sistema tem 8, 730, 112 cores.
Fugaku, a máquina japonesa detida pelo Riken Center for Computational Science (R-CCS), continua a arrecadar a medalha de prata, depois de ter conseguido a de ouro por dois anos consecutivos, até à chegada do Frontier. Os seus 7, 630, 848 cores, que lhe permitem alcançar os 442 petaflops, garantem-lhe um segundo lugar bem estabelecido.
O supercomputador pré-exascale LUMI, a operar no Centro EuroHPC da CSC, em Kajaani, na Finlândia, permanece na terceira posição, mas foi preciso ser melhorado para continuar na corrida. Atualmente, tem uma performance de 309,1 petaflops – mas ainda não atingiu o máximo.
A grande surpresa da mais recente lista é LEONARDO, o supercomputador instalado em Bolonha, Itália, noutro centro apoiado pelo EuroHPC, o CINECA. A máquina conseguiu operar a 174,7 petaflops, com 1, 463, 6126 cores e, assim, escalou até ao quarto lugar, destronando o americano Summit, cuja performance se estabelece nos 148,8 petaflops.
O ranking dos 10 supercomputadores mais rápidos do mundo pode ser consultada aqui.