O Centro de Computação Avançada do Minho (MACC), que conta com a coordenação científica e operacional da Universidade do Minho, tem organizado uma série de eventos e formações direcionados para diferentes públicos, com o intuito de capacitar e fortalecer as competências de computação avançada em Portugal.
Em concreto, direcionam-se a públicos não-especialistas em ciência da computação que necessitem de recursos de computação de alto desempenho nas suas atividades do dia-a-dia, mas não estejam familiarizados com o ambiente de programação HPC. Ao mesmo tempo, estão adaptadas para um nível académico, bem como empresarial. Esta aposta na formação prende-se com a necessidade de capacitar profissionais da área da computação avançada, sendo “crucial para o uso eficiente dos recursos computacionais disponibilizados no MACC”, refere João Barbosa, investigador do MACC.
Curso sobre High-Performance Computing (HPC)
O curso sobre High-Performance Computing (HPC) decorreu de 7 a 9 de junho, em formato online, com uma componente teórica e uma componente prática, capazes de introduzir o conhecimento de HPC à comunidade de utilizadores do MACC. Em parceria com a Universidade de Aveiro, o projeto EuroCC e o MACC, este evento contou com mais de 160 participantes.
MUG: MACC User Group Workshop
De 15 a 18 de junho, o MACC, a FUJITSU e ARM, em colaboração também com o projeto EuroCC, organizaram o MUG: MACC User Group Workshop, na Universidade do Minho. Este evento contou com cerca de 80 participantes.
O MUG teve como objetivo formar a comunidade de utilizadores e potenciais utilizadores da programação adequada para a nova máquina Deucalion, o novo supercomputador ecológico da EuroHPC, que será instalado no MACC. A máquina irá utilizar uma tecnologia baseada em ARM – a Fujitsu A64FX CPU usada pelo Fugaku, o atual supercomputador mais rápido do mundo.
De referir que a equipa do MACC está também a preparar futuras ações de formação, que “vão abordar temas relacionados com a computação avançada, incluindo a apresentação de alguns projetos que estão a utilizar os recursos do MACC”, acrescenta João Barbosa.